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Questões sobre a SEICHO-NO-IÊ

Por   /  29 de novembro de 2016  /  3 Comentários

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seicho-no-ie

Há poucos anos atrás “Seicho-no-iê” ainda era uma palavra estranha, e poucos tinham conhecimento deste grupo religioso de origem japonesa. Desde então isto mudou consideravelmente. Não só nas metrópoles brasileiras, mas até nas pequenas cidades e zonas rurais encontramos em paredes de residências, lojas e escritórios, o calendário da Seicho-no-iê, bem como pessoas lendo e distribuindo a revista “Acendedor”, que é um de seus grandes instrumentos de propaganda.

O que é Seicho-no-iê? O que ensina? Seria possível combinar a doutrina cristã com o ensinamento da Seicho-no-iê?

 

ORIGEM E HISTÓRIA

Seicho-no-iê nasceu no Japão em 1930 e, como quase todas as novas religiões japonesas, representa uma mistura de elementos budistas, xintoístas e de religiosidade popular. O fundador, Masaharu Taniguchi, quando jovem teve muitos contatos com grupos cristãos e lia não somente as sutras budistas, mas também a Bíblia. A infância e a juventude de Taniguchi foram marcadas por muitas dificuldades. Pobreza e doença o impediram de realizar os seus sonhos. Em 1929, já em idade adulta, ele era assolado por doença e desemprego. Foi quando teve uma “revelação”, que no ano seguinte o levou a publicar a revista “Seicho-no-iê”, onde proclama que o homem é filho de Deus e que o sofrimento e o pecado não existem. São apenas ilusão humana.

Inicialmente, Seicho-no-iê funcionava como editora, e a revista teve grande sucesso. Naqueles anos, quando o Japão era governado por uma ditadura fascista, Taniguchi mostrou uma capacidade especial para agradar as autoridades, e em 1935 conseguiu que o seu movimento fosse registrado como religião. Durante toda a Segunda Guerra Mundial, apoiou a aventura militar japonesa e o sistema colonialista do regime imperial, fato que, terminada a guerra e mudado o governo, lhe custou a prisão, onde viveu por algum tempo.

Após 1945, Seicho-no-iê chegou também ao Brasil. No início o movimento limitava-se aos descendentes de japoneses, mas com o tempo, e especialmente nos últimos anos, tem crescido fabulosamente. Hoje, 90% dos adeptos não são de origem japonesa! Seicho- no-iê alega ter um milhão de adeptos aqui no Brasil, o que talvez seja o número dos leitores da revista “Acendedor”. No Japão, conta com mais ou menos 2 milhões de adeptos, e não mais consegue expandir-se. O movimento é muito criticado nos jornais japoneses por sua doutrina e, especialmente, por sua ideologia nacionalista e anti-democrática.

 

ENSINAMENTOS

Os ensinamentos da Seicho-no-iê são simples e carregados por um otimismo muito acentuado. Seu ponto de partida: Deus é bom e positivo, e o homem, filho de Deus, consequentemente também deve ter uma vida boa e feliz. As doenças e o sofrimento aparecem quando a pessoa não toma consciência desta realidade, e a mente humana começa a “criar” pecado e problemas.

A salvação consiste, então, em descobrir a realidade assim como Seicho-no-iê ensina, em participar na vida religiosa com a oração matinal (Shinsokan), reverenciar os antepassados e acima de tudo ler e distribuir a revista “Acendedor” e as demais obras de Taniguchi.

Isto garante alegria e felicidade, e uma mentalidade de gratidão, que por sua vez tem poder para transformar os sofrimentos e lutas em prosperidade e sucesso.

 

CONFRONTO COM A FÉ CRISTÃ

Os divulgadores dizem que Seicho-no-iê nada tem contra a Fé Cristã. Dizem, também, que Seicho-no-iê não é uma seita religiosa, mas uma filosofia que combina com qualquer religião. Como exemplo para esta afirmação, lembram que Taniguchi cita passagens bíblicas em seus escritos.

Esta, no entanto, é uma maneira de esconder o problema, ou de fugir dele. O fato de Seicho-no-iê ser chamada de “igreja” e ser registrada como entidade religiosa, mostra que a realidade é diferente. As orações, os cultos e todo o ensinamento provam que estamos perante uma nova religião, ou melhor, de uma mistura de antigas crenças budistas, xintoístas e cristãs. No fundo, Seicho-no-iê continua com os antigos pensamentos religiosos do Japão, mas o aspecto cristão que Taniguchi dá ao seu movimento facilita a sua penetração no Brasil, um país tradicionalmente tido como cristão.

Estamos, portanto, perante uma religião não-cristã. Numa série de pontos, notamos não só uma distância enorme, mas sim, uma contradição direta entre Seicho-no-iê e a Fé Cristã, e isto nos pontos mais fundamentais da fé.

Seicho-no-iê ensina que o homem é um ser divino que cria a sua própria felicidade e realiza a sua salvação aqui e agora. A Fé Cristã ensina que o homem não é divino, mas criado à imagem de Deus (Gênesis 1.26) e colocado no mundo como colaborador e servo de Deus (Gênesis 2.15; Salmo 8). Mas o homem não correspondeu a esta vocação de Deus e caiu em pecado (Gênesis 3; Romanos 3.9-20). O nosso distanciamento de Deus não é o resultado da falta de compreensão, ou de uma mente mal-iluminada, como diz Seicho-no-iê; mas é consequência de nossa rebelião contra a vontade de Deus e de nossa culpa perante aquele que não somente é o Criador de todas as coisas, mas também o Juiz — Justo e majestoso (Salmo 9.8; Atos 17.31).

A preocupação do cristão não se limita em alcançar a felicidade. Seria egoísmo religioso fazer de Deus um “vendedor” de felicidade e da religião uma “agência” de sucesso. A Fé Cristã pergunta de modo diferente: Como posso acertar as contas com Deus e restabelecer o relacionamento com Ele e com o próximo?

Como resposta, a Fé Cristã confessa Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Jesus não somente é um mestre religioso ao lado de outros, como Buda e Taniguchi (que aparece como o maior de todos, conforme ensina Seicho-no-iê), mas Ele é Deus presente no mundo pecador e ao mesmo tempo Ele é homem ao lado de Deus, dando-nos acesso ao coração de nosso Pai celestial. Por Sua justiça e pelo Seu sacrifício na cruz, Ele nos redime de nossos pecados e de nossa culpa e nos dá uma nova vida com Deus (I João 2.1-2).

O Novo Testamento diz que é mentira tentar negar o nosso pecado perante Deus (I João 1.10). Mas a Fé Cristã não é uma doutrina do pecado e da miséria deste mundo. Ao contrário, é a proclamação da vitória de Cristo sobre o poder do diabo, do pecado e da morte (Hebreus 2.14). A palavra “Evangelho” significa mensagem alegre de vitória, e não apenas uma vitória alheia, pois nós, pessoalmente, também somos vitoriosos com Cristo (I Coríntios 15.57).

Estudando a religião Seicho-no-iê, descobrimos muitas coisas impressionantes. O convívio e a integração que há entre os seus adeptos desafia a Igreja Cristã. Mas, ao mesmo tempo, temos que perguntar se a satisfação e a felicidade que Seicho-no-iê oferece não é imediata demais. A longo prazo ela levará à frustração e decepção.

Seicho-no-iê faz parte daquele pensamento religioso não-cristão, onde o homem deve, com esforços próprios, se realizar e se salvar. O Evangelho, entretanto, fala da salvação como presente de Deus e graça imerecida, como perdão e libertação. O Evangelho não vale apenas para aqueles que compreendem e conseguem realizar certas diretrizes. Neste caso, a salvação seria mera obra humana. Muito pelo contrário, o Evangelho é obra divina que recebemos somente pela fé, e com a fé em Cristo recebemos todas as outras coisas que precisamos para a vida e para a morte (Romanos 8.32).

 

Fonte: Folheto evangelístico da IECLB/Literatura Evangelística.

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3 Comentários

  1. João Domingos Custodio disse:

    O último parágrafo, bem como boa parte do texto , é falso: a Seicho no Ie diz para não fazermos nada com esforços próprios mas procurar antes a orientação de Deus.Então, não ensina a fazer esforços para nos salvar, mas que Cristo já nos salvou e por isso já estamos salvos. A burrice do artigo, além da lamentável intenção de falar mal de outra religião, é evidente.

  2. valnei disse:

    Porque os evangelicos gostao de falar mal das outras doutrina?? Porque todos estao errado so os cristao estao sempre certo vcs evangelicos sao nojentos !!!!!!! Nao tem respeito por ninguem!!!!! pensamento malefico nao estou julgando ,mas isso e nitido o vcs fazem com as outras religioes a sei cho noie e ótima pura e eu nem faço parte desse grupo ainda

  3. Jonatan disse:

    Sou cristão e já li a Bíblia em vários formatos de tradução, o que pude perceber é que algumas passagens da Bíblia foram alteradas por alguém com muito poder, para se beneficiar financeiramente. os mestres da lei de antes, são os mesmo de hoje e continuam assassinando Jesus Cristo(Este é o herdeiro: vamos! Matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança” (Mt 21,38)..
    Jesus Cristo sempre me leva para a religião seicho-no-ie. Hoje a minha religião é a seicho-no-ie, assim como existe judeus cristãos existe cristão seicho-no-ie. Em apocalipse 6:9-11 diz sobre as almas de nossos antepassados o qual estão clamando a Deus. O pecado não existe, Jesus já levou nossos pecados como está nas escrituras sagradas.

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