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Evolucionismo: Apenas uma teoria

Por   /  13 de julho de 2021  /  Sem comentários

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A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, ou seja, que Deus criou cada criatu­ra “conforme a sua espécie” (Gn 1.24). Isto quer dizer que cada cria­tura, seja o homem ou os animais, foi criada como o conhecemos hoje.

A TEORIA EVOLUCIONISTA QUANTO À CRIAÇÃO

No decorrer dos séculos, mais principalmente no século atual, muitas vãs filosofias, falsos ensinos e teorias têm procurado lançar dú­vida sobre o relato bíblico da cria­ção. Entre essas teorias destaca-se a da evolução, concebida e largamen­te difundida pelo naturalista inglês Charles Darwin, que viveu entre 1809 e 1889. Não obstante Darwin, antes de morrer, tenha abandonado essa teoria por ele pregada ao longo da sua vida, ainda hoje ela é muito aceita e disseminada principalmen­te nos círculos universitários.

Quanto a origem do homem. A teoria evolucionista tem como ponto de partida a afirmação de que o homem e os animais em geral pro­cedem de um mesmo tronco, e que hoje homem e animais são um so­matório de mutações sofridas no de­correr dos milênios. Em suma: o ho­mem de hoje não era homem no princípio. Desse conceito surgiu o ensino estúpido de que o homem de hoje é um macaco em estágio mais desenvolvido.

A Bíblia nega a teoria evolucionista. E bom lembrar que quan­do tratamos da evolução, estamos lidando com uma teoria, com supo­sições, e não com uma ciência que lida com dados e fatos concretos que possam ser provados. Se você ler um compêndio sobre evolução, há de encontrar com muita frequência chavões tais como: “crê-se que…”, “admite-se que…”, “talvez…”, “possivelmente…”, “mais ou me­nos…”, etc.

À luz da revelação divina atra­vés da Bíblia, o homem já foi forma­do homem. O chamado “Homem de Neanderthal”, ou o “Homem de Heidelberg”, não têm em si ne­nhum elemento, por menor que se­ja, capaz de provar que o homem no princípio tivesse as características de um macaco encurvado.

A UNIDADE DA RAÇA HU­MANA

O ensino bíblico a partir do pri­meiro capítulo de Gênesis, é que a raça humana descende de um só ca­sal, Adão e Eva (Gn 1.28). A narra­tiva subsequente a este capítulo, mostra claramente que as gerações que surgiram até o dilúvio permane­ceram em contínua relação genética com o primeiro casal, de maneira que a raça humana constitui não so­mente uma unidade específica, uma unidade no sentido em que todos os homens participam da mesma na­tureza, mas também uma unidade genética e genealógica. Este fato é cristalino em Atos 17.26.

Argumento teológico. Roma­nos 5.12,19 e 1 Coríntios 15.21,22 in­dica a unidade orgânica da raça hu­mana, tanto em relação com a pri­meira transgressão como em relação com a provisão de Deus para a sal­vação da raça humana na pessoa de Jesus Cristo.

Argumento histórico. As tra­dições mais antigas da raça huma­na. apontam decididamente para o fato de que os homens tiveram uma origem comum. A história das migrações do homem tendem a de­monstrar que tem havido uma dis­tribuição de populações primitivas partindo de um só centro, isto é, de um mesmo lugar.

Argumento Biológico. Os es­tudos feitos em torno das línguas da humanidade, indicam que elas tive­ram origem comum. Por exemplo, as línguas indo-germânicas encon­tram sua origem em uma língua primitivamente comum, da qual existem relíquias na língua sânscrita. Também há evidências que de­monstram que o antigo Egito é o elo de união entre as línguas indo-europeias e as semíticas.

Argumento da psicologia. A alma é a parte mais importante da natureza constitutiva do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e nação a que pertençam, são essencialmente as mesmas. Possuem em comum os mesmos apetites, instintos e pai­xões; as mesmas tendências, e sobretudo, as mesmas qualidades, as mesmas características que só existem no homem.

Argumento da ciência natu­ral. Os mestres de filosofia compa­rativa formulam juízo comum quanto ao fato de que a raça huma­na se constitui numa só espécie, e que as diferenças entre as diversas famílias da humanidade, são consi­deradas como variedades de uma espécie original. A ciência não afir­ma categoricamente que a raça hu­mana procedeu de um só casal, mas a Palavra de Deus afirma isso com toda clareza em At 17.26.

A formação das nações

Das gerações anteriores ao dilúvio, so­mente Noé, sua esposa, seus filhos Sem. Cão e .Jafé e respectivas espo­sas escaparam, e, encabeçaram as gerações pós-diluvianas.

  • Dos seus cinco filhos procederam os caldeus, que povoa­ram a região marginal do Golfo Pér­sico, parte sul e sudeste da Penínsu­la Arábica, uma província ao orien­te do Rio Tigre e ao norte do Golfo Pérsico, a Assíria às margens do Rio Tigre, sudoeste da Ásia Menor, a Síria, o território ao lado do Lago de Meron ao norte da Galiléia.

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  • Cão. Seus descendentes po­voaram as terras da África, da Ará­bia Oriental, da costa oriental do Mar Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. Existe uma opinião de que alguns dos des­cendentes de Cão migraram para a China e que de lá passaram para as Américas através do Estreito de Béringue e do Alasca.

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  • Jafé. Dele descenderam as ra­ças arianas ou indo-europeias, os italianos, franceses, espanhóis, for­mando assim o povo latino. Seus descendentes povoaram também a índia, Pérsia, Iugoslávia e a Áus­tria. Dele descendem ainda os cel­tas, os alemães e os eslavos que emi­graram para as Ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia, Dinamar­ca, Alemanha Ocidental, Bélgica e Suíça.

O HOMEM FOI CRIADO (Gn 1.26,27; 2.7)

A Bíblia nos apresenta um duplo relato da origem do homem, harmô­nicos entre si. Ambos estão em Gê­nesis 1.26,27 e 2.7. Partindo destes textos e de todo o contexto que trata da obra da criação, conclui-se que:

A criação do homem foi pre­cedida por um solene conselho di­vino. Antes de Moisés tratar da criação do homem com maiores de­talhes, ele nos leva a conhecer o de­creto divino quanto a essa criação, nas seguintes palavras: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança…” (Gn 1.26).

A criação do homem é um ato imediato de Deus. Algumas das expressões usadas no relato da criação do homem, mostram que ela aconteceu de uma forma imediata, ao contrário do que aconteceu na criação dos demais seres e coisas da criação em geral. Por exemplo, leia Gênesis 1.11,20 comparando com Gênesis 1.27.

O homem foi criado segundo um tipo divino. Com respeito aos demais seres vivos, lemos que Deus os criou “segundo a sua espécie”. Isto quer dizer que eles possuem for­mas tipicamente próprias de suas espécies. O homem não foi criado assim. Note que Deus disse: “Faça­mos o homem à nossa imagem, con­forme à nossa semelhança…” (Gn 1.26).

Os elementos da natureza humana se distinguem. Em Gênesis 2.7, vemos a distinção clara en­tre a origem do corpo e da alma, ele­mento espiritual do homem. () cor­po foi formado do pó da terra, mate­rial preexistente. Na criação da al­ma, no entanto, não foi necessário o uso de material preexistente, mas sim a formação duma nova substân­cia. Isto quer dizer que a alma do homem foi uma nova criação de Deus. A Bíblia diz que Deus soprou nas narinas do homem, e “o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7).

  • espírito do homem. O espí­rito é o âmago e a fonte da vida hu­mana, enquanto que a alma possui essa vida e lha dá expressão por meio do corpo. Assim a alma é o espirito encarnado. A alma sobrevi­ve à morte porque o espírito a dota de capacidade; por isso alma e espí­rito são inseparáveis.

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  • A alma do homem. A alma é uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro de um corpo ou fora dele (Ap 6.9).

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  • O corpo do homem. Dos três elementos que formam o ser huma­no, o corpo é aquele sobre o qual a Bíblia menos fala. Contudo, à luz daquilo que a Bíblia apresenta, o que se sabe é que o corpo humano é o instrumento, o tabernáculo, a ofi­cina do espirito (2 Co 5.1-4; 1 Co 6.19). Ele é o meio pelo qual o espi­rito se manifesta e age no mundo visível e material. corpo é o órgão dos sentidos e o laço que une o espí­rito ao universo material.

O HOMEM, IMAGEM E SE­MELHANÇA DE DEUS (Gn 1.26,27)

Um dos ensinos cardeais da Bíblia é que o homem foi criado à imagem e à semelhança de Deus, para amá-lo, obedecê-lo e segui-lo. Vestígios desta verdade se encon­tram nos escritos de grandes vultos até mesmo da literatura gentílica.

Homem – uma definição. “Homem” vem do latim homo, pa­lavra que segundo opinião de alguns filósofos vem de “humus” = terra. No hebraico, língua original do An­tigo Testamento, adam, nome dado ao primeiro homem, Adão, é tradu­zido por “aquele que tirou sua vida da adamah”, da terra.

O homem, imagem de Deus. O termo “imagem de Deus” relacio­nado ao homem, fala da indelével constituição do homem como um ser racional, e como um ser moral­mente responsável. A imagem natu­ral de Deus gravada no homem con­siste dos seguintes elementos: o po­der de movimento próprio, o enten­dimento, a vontade e a liberdade. Neste particular está a diferença marcante entre o homem e os ani­mais irracionais.

O primeiro ponto que serve de distinção entre o homem, como imagem de Deus, e os animais irra­cionais, é a consciência própria. Das criaturas terrenas, só o homem tem o dom de fixar em si mesmo o pen­samento, e isto o faz consciente da sua própria personalidade. A faculdade que ele tem de proferir o pro­nome EU abre um abismo intrans­ponível entre ele e os animais irra­cionais. Nenhum animal jamais pronunciou EU, e a razão é que eles não têm consciência própria.

O homem, semelhança de Deus. Intelectualmente, o homem se assemelha a Deus, porque, se não houvesse essa conformidade men­tal, seria impossível a comunicação de um com o outro, e o homem não poderia receber a revelação de Deus. Esta semelhança está grande­mente prejudicada por causa do pe­cado. O simples fato de Deus se ma­nifestar ao homem, prova que o ho­mem pode receber e compreender esta manifestação. “Assim sendo, a semelhança natural entre Deus e o homem perdura sempre, porque o homem não poderá jamais deixar de ser uma pessoa como Deus o é”. (B. Langston).

Há ainda a semelhança moral, já que assim foi o homem criado por Deus. Essa semelhança consiste nas qualidades morais que faziam e ainda hoje fazem parte do cará­ter de Deus. Eclesiastes 7.29 diz que “Deus fez o homem reto…” Isto quer dizer que o homem foi criado bom e dotado de relativa justiça. Todas as suas tendências eram boas. Todos os sentimentos do seu coração inclinavam-se para Deus, e nisto consistia a sua semelhança moral com o Criador. Devido ao pe­cado, a semelhança moral entre Deus e o homem enfraqueceu mais e mais. Por isto Cristo morreu, com o propósito de restaurar esta semelhança entre o homem e Deus, o que começa a partir da conversão.

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LIÇÕES BÍBLICAS – CPAD – 1986

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