Pergunta: O que a Seicho-No-Iê ensina sobre Jesus Cristo? Qual o conceito que a Seicho-No-Iê tem sobre Jesus?
Resposta: “Sakia Muni (o Buda) e Jesus foram os máximos entre os mestres” (Acendedor, 3, janeiro de 1966, p.33). Como sabemos, não existe comparação entre Jesus e Buda. Jesus afirmou ser “o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6), ao passo que Buda andou em busca da verdade e por fim descobriu que a razão do sofrimento humano era o desejo. Eliminado o desejo, o mal deixaria de existir, daí ter pregado ele o Nirvana como sendo o céu, só que esse céu seria a inconsciência, o deixar de existir, o deixar de ser. Jesus foi único: era preexistente (João 1.1), todas as coisas foram feitas por ele, sendo pois o Criador (João 1.3); era o Deus conosco, ou seja, o Emanuel (Mateus 1.21-23); perdoou pecados (Marcos 2.5-12); aceitou adoração dos disccípulos (Mateus 28.9,17); e declarou que quem o via, via o Pai (João 14.7—9).
Pergunta: Que mais ensina a Seicho-No-Iê sobre Jesus?
Resposta: Ensina que é absurdo considerar que Jesus morreu pelos pecadores: “Não é possível haver tal absurdo. Todos os homens são filhos de Deus. Assim Jesus não é o filho unigênito. E nenhum homem, consciente, iria abrandar a sua própria cólera fazendo sofrer e matando o seu filho único pelos pecados cometidos por outras pessoas. Ademais, Deus, que é perfeito, amor, não iria fazer isto” (Acendedor 8, p. 20, junho de 1967).
Ora, essa declaração encerra alguns erros: 1) o homem não nasce filho de Deus, mas se torna filho de Deus pela aceitação de Jesus, como único Salvador e Senhor (João 1.12); 2) o pecado separa o homem de Deus (Isaías 59.1-2) e, para que o homem fosse reconciliado com Deus, foi necessário que o justo morresse pelos injustos, que somos nós (1 Pedro 2.24). Justamente por ser Deus amor (1 João 4.3) é que ele provou esse amor quando Cristo morreu por nós (Romanos 5.3).
Pergunta: O que a Seicho-No-Iê ensina sobre os homens e os animais? Considera-os todos como filhos de Deus?
Resposta: Exatamente. Veja essa declaração, que se encontra na revista Acendedor, 52, p.34, 1973: “Compreendemos que o homem é filho de Deus e irmão de todos os seres vivos, até os percevejos, que parecem ter nascido para sugar o homem, passam a não ferir mais o homem”. Imagine, os percevejos são nossos irmãos e filhos de Deus. Pode-se admitir tal declaração como racional? E vai mais longe a Seicho-No-Iê. Se alguém quiser se ver livre dos mosquitos, a Seicho-No-Iê dá uma orientação extraordinária: “E concentrando o pensamento em Deus, que é a origem do filho de Deus, os mosquitos, que são seus irmãos, ficaram fazendo o Shinsokan, em harmonia com ele, sem lhe sugar o sangue” (Acendedor, 52, p. 35, 1973). O homem não é filho de Deus por natureza, nem é irmão de todos os seres vivos. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus e os animais foram criamos cada qual segando a sua espécie (Gênesis 1.20-26). O homem sem Cristo é considerado “filho da ira”, filho da desobediência” (Efésios 2.2-3).
Pergunta: O que ensina a Seicho-No-Iê sobre o pecado?
Resposta: Afirma o seguinte: “Não pronuncies ‘pecadores, pecadores’. Todos são filhos de Deus. Não existe nenhum pecador” (Acendedor 9, p.41, novembro de 1957). Ora, a Bíblia afirma que se dissermos que não temos pecado e que não somos pecadores estamos nos enganado a nós próprios (l João 1.3). E sabemos que o pai da mentira é o diabo (João 3.44). Errar sobre Jesus, errar sobre o homem e errar sobre o estado do homem que é pecador e não filho de Deus, é errar o principal.