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Pode o cristão ser maçom?

Por   /  9 de abril de 2018  /  1 Comentário

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O título desse estudo pode parecer estranho para os maçons e para muitas pessoas, uma vez que elas consideram a maçonaria como sociedade secreta e não religião. Esse trabalho tem como finalidade alertar os cristãos sobre a maçonaria e mostrar aos maçons a situação da maçonaria à luz da Palavra de Deus, ressaltando a incompatibilidade do Cristianismo com a maçonaria. Daí o título desse artigo.

Como já afirmamos, a maioria das pessoas considera a maçonaria como apenas uma sociedade secreta e não uma religião. No entanto, trata-se, de fato, de uma religião: O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo (“Breviário Maçônico” – Rizzardo da Camino. 2 a Edição – São Paulo. Editora Madras – 1997, p. 194).

Observe as referências bibliográficas maçônica abaixo:

Prestar culto a uma divindade é definição de religião e não de sociedade secreta. Ainda em outras declarações, afirma Rizzardo da Camino: A maçonaria pode ser uma religião no sentido estrito do vocábulo, isto é, na harmonização da criatura com o criador. É a religião maior e universal; o contato com a parte divina; é a comunhão com o grande arquiteto do universo, é o culto diante do altar dentro de uma loja ou no templo interior de cada maçom (“Breviário Maçônico”, p. 337).

Neste mundo tão materializado, se faz necessário e com muita urgência, apresentar a Ordem maçônica sob uma ótica mais sutil e mais esotérica, porque não basta que o adepto frequente a sua Loja como se fosse um Clube de Serviço. Ele necessita de uma renovação ‘espiritual’ porque a Sociedade e a Humanidade estão clamando por socorro e só os homens de formação espiritual poderão atender aos sucessivos apelos (“Maçonaria Mística.” São Paulo. Editora Madras – 1996, p. 9).

Henry Wilson Coil, importante autor maçônico declara: A maçonaria certamente exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas à de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos? … É exatamente isso que a Loja faz (“Coil’s Masonic Encyclopedia.” Henry Wilson Coil. New York (USA) – Macoy Publishing – 1961, p. 512).

Cal H. Claudy declara: Quando tudo o mais falha para com o espírito de um homem, ele ainda tem sua loja- mãe e seu altar para os quais recorrer; sejam quais forem suas enfermidades espirituais – sim, sejam quais forem suas enfermidades espirituais – ele pode reunir-se com seus irmãos em torno daquele Altar sacro e achar consolo no amor de sua loja-mãe, consolo esse que não encontrará de nenhuma outra forma (“Foreign Coutries: A Gateway to the Interpretation and Development of Certain Symbols of Freemasonry.” Carl H. Claudy Macoy Publishing. Richmond (USA) – 1971 – p. 124).

Outro escritor maçom, Charles W. Leadbeater, assim declara : Ainda que hoje em dia os maçons não dêem à sua Ordem o nome de religião, tem ela origem religiosa, e faz obra religiosa ao auxiliar seus iniciados e, por meio deles, o resto do mundo.Para muitos Irmãos, a maçonaria é a única religião que têm professado (“A Vida Oculta na Maçonaria.” “The Hidden Life in Feemasonry” Charles Webster Leadbeater. Editora Pensamento. SP – 1995, p.177).

Albert Mackey em sua obra “Enciclopédia Mackey Revisada da Maçonaria” declara: A Franco-Maçonaria pode justificadamente reivindicar o título de instituição religiosa. Abrimos e fechamos as nossas Lojas com oração; invocamos a benção do Altíssimo sobre todos os nossos trabalhos; exigimos de nossos neófitos uma profissão de crença confiante na existência e no cuidado superintendente de Deus. E impossível que   um franco-maçom seja ‘leal a fiel’ à Ordem sem que seja um respeitador da religião e um cumpridor do princípio religioso (“Mackeys Revised Encyclopedia of Freemasonry.”Albert Mackey. Macoy Publishing. USA – 1966, Vol. II, p. 847).

Na obra “A Águia Bicéfala Sobre o Altar”, José Ebram declara: A Sagração é a primeira cerimônia litúrgica realizada num templo maçônico recém-construído, ou adaptado, e não deve ser confundida com inauguração da Loja, que é praticada em lugar já sagrado (Editora Madras, 1996 – p. 17).

Albert Pike, chamado de ‘o Platão da Maçonaria’, declara: Toda loja maçônica é um templo religioso e seus ensinos são instruções religiosas. É a religião universal, eterna, imutável (“Maçonaria, do Outro Lado da Luz.” William Schoebelen. 2 a Edição. Curitiba. Editora Luz e Vida – 1997, p. 33).

O pastor Haroldo Reimer em seu livro “Maçonaria, a Resposta de Uma Carta” (p. 7) declara: Não sei o que falta para ser religião. Tem templo, tem membros, tem doutrinas, tem batismo, tem um deus e tem reuniões.

Não podemos esquecer que a maçonaria possui ainda altar, juramentos, rituais, cerimônias, uso de incenso, velas, ritos fúnebres, catecismo e chega a praticar a Santa Ceia, fazem cadeias de orações (Cadeias de União) e invocações de espíritos (Egrégoras). A maçonaria não é uma mera sociedade secreta, ela é também potencialmente uma religião ocultista.

Diante de tantas referências e bibliografias da maçonaria, é impossível contestar que se trata de uma religião. Então, cai por terra todo argumento dos maçons dizendo que se trata apenas de uma sociedade.

Pode o cristão professar outra religião se não o cristianismo? Podemos ter duas religiões?

Pode o cristão ser maçom?

Obviamente, NÃO!

Fonte: APOLOGÉTICA, série – ICP (Instituto Cristão de Pesquisas), edição 2002, vol. VI

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1 Comentário

  1. Realmente, a maçonaria não é de Deus, é do inimigo.

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