Carregando...
Você está em:  Home  >  Comentário Bíblico  >  Artigo

Qual a identidade da Igreja verdadeira?

Por   /  8 de dezembro de 2016  /  Sem comentários

    Imprimir       Email

igreja-quem_somos

Existem muitas igrejas e organizações religiosas no mundo que afirmam ser a única verdadeira. Existem 10 grandes religiões e cerca de 10 mil seitas. Como alguém pode saber qual é a certa? A genuína? Como alguém pode saber qual é a Igreja de Cristo? Você deve analisar todas as marcas de identificação. Em seguida, compare as várias igrejas com essas marcas de identificação. Somente depois de encontrar a igreja que corresponde a cada marca de identificação, poderá ter a certeza de ter encontrado a igreja certa.

Mas quais são as marcas de identificação? Onde elas são encontradas? Elas pertencem a uma única denominação? Os detentores delas são as igrejas históricas, os pentecostais? Aquela igreja que recentemente foi fundada no seu bairro, e que você desconhece seus ensinamentos, não pode ser uma igreja verdadeira? A Bíblia é a resposta. Ela nos fornece todas as marcas verdadeiras de como identificar a igreja. Portanto, voltemos a ela para ver o que são.

A primeira marca que identifica uma igreja verdadeira é se Cristo, verdadeiramente, é o dono dela (1 Coríntios 15.1-6). Não basta ter o nome “Jesus”, na placa de identificação da igreja, ou registrado em cartório. Por exemplo, o nome da igreja dos mórmons é Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Porém, o Jesus dos mórmons não pode ser o mesmo Jesus dos cristãos primitivos, e dos genuínos cristãos do século 21. O Jesus dos mórmons não foi gerado pelo Espírito Santo, mas sim por um relacionamento sexual entre o Pai, que é um homem exaltado, e desceu do céu para fazer sexo com Maria. Era polígamo e viu os seus filhos antes de morrer na cruz.

A segunda marca que identifica uma igreja verdadeira é se ela tem a Bíblia Sagrada como único manual de regra de e conduta. Os adventistas do sétimo dia têm, ao lado da Bíblia, os livros de Ellen G. White. E nós? Fico espantado quando vejo o tipo de tratamento que muitos crentes, líderes e igrejas têm dado à Bíblia Sagrada nos últimos dias. Dizem que ela é tudo para eles, mas não a leem, não a estudam, não a examinam, não a consideram, não a respeitam, não a seguem fielmente. Então como a Bíblia pode, para estes, ser um manual de regra de fé e conduta? (2 Timóteo 3.16-17).

A terceira marca que identifica uma igreja verdadeira é se ela adora genuinamente a Deus. Em Mateus 4.10, Jesus respondeu ao Diabo: “Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Muitas pessoas têm confundido adoração com gritaria, barulho, danças, cair no poder, louvorzão, palmas, gestos e cantarolas entre outras coisas do gênero. Jesus, no entanto, disse à mulher samaritana que a adoração não tem nada a ver com um local ou com algo exterior, mas ela é espiritual e verdadeira: “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.23-24).

A quarta marca que identifica uma igreja verdadeira é se ela preza ou prioriza a ortodoxia doutrinária. Nesse ponto enfatizo o ensino exclusivamente bíblico e correto. Em Atos 2.42 é dito que os crentes da igreja primitiva perseveravam na doutrina, ou seja, no ensino dos apóstolos. A palavra grega empregada para doutrina, nas páginas do Novo Testamento é didachê, cujo sentido é ‘instrução’, ‘ensino’ ou ‘doutrina’ (Mateus 22.33; Marcos 1.22-27 e 11.28; João 7.16-17).

A igreja cristã primitiva usava o vocábulo didachê para referir-se ‘a doutrina dos apóstolos’ (Atos 2.42) ou a ‘doutrina do Senhor’ (Atos 13.12), que era, na verdade, a exposição do evangelho de Cristo’”. A doutrina dos apóstolos eram simples, bíblica, ortodoxa.

PERIGOS QUE RONDAM A VIDA CRISTÃ

Por outro lado, pode ser que a igreja seja genuinamente cristã, mas que perdeu sua identidade ao longo do tempo. Entre os perigos que ameaçam a igreja estão:

1) A perda e o esfriamento do amor;

2) A perda do temor a Deus.

Conheço muitas pessoas competentes, bons líderes, detentores de dons maravilhosos, mas que não fazem mais nada para a obra de Deus, pois foram vítimas do esfriamento do amor. ESCREVE ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro: Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Apocalipse 2.1-5).

Pergunto a você leitor: Você prega o evangelho? Frequenta os cultos da sua igreja? Você conhece as doutrinas da Bíblia Sagrada? Você é músico na igreja? Tudo isso é muito bom, mas se não amas a Cristo e a sua obra, e se não faz a obra de Deus com amor, tudo pode não passar de ilusão. Meu conselho é que voltes ao primeiro amor, valorizes o estar a sós com Deus, e então coopere na igreja onde congrega, a fim de abençoar o povo de Deus ali e ser útil ao ministério local.

 Pr. Natanael Rinaldi
    Imprimir       Email

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *