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TJs: Jacó acreditava na imortalidade da alma?

Por   /  14 de maio de 2020  /  Sem comentários

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E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou porém ser consolado, e disse: Porquanto com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim o chorou seu pai. Gn 37.35

1º Argumento: As Testemunhas de Jeová dogmatizam a palavra sheol, dizendo que significa única e exclusivamente a sepultura comum da humanidade.

Resposta apologética: No hebraico, o termo traduzido na ACF por sepultura também é sheol, que é correspondente à palavra grega hades, cujo significado é “o mundo invisível dos mortos”. Antes da vinda de Cristo, o sheol se dividia em três partes. O lugar dos santos era chamado Seio de Abraão ou paraíso. A outra parte era o inferno, lugar de tormento consciente dos perdidos (Lc 16.19-31). E tinha também o abismo, que seria um divisor entre as duas partes da morada dos mortos (Lc 16.26). Na referência em estudo, fica claro que Jacó não considerava o sheol como simples sepultura, mas um lugar na região inferior. Prova disso é que ele desejou ir ao sheol para encontrar-se com José, seu filho querido. Jacó não esperava encontrar seu filho na sepultura, mas em outro lugar, no mundo invisível dos mortos (Lc 16.23). Sendo assim, sheol não pode significar simplesmente “a sepultura comum da humanidade”.

2º Argumento: Jacó não acreditava que após a morte o homem deixa de existir, como ensina as Testemunhas de Jeová.

Resposta apologética: Logo após receber a trágica e falsa notícia de que José havia falecido acompanhada da sua túnica ensanguentada, sentiu o desejo de ir até seu querido filho. Ora, como Jacó esperava descer à sepultura visto que para ele José não teve sepultura, uma vez que foi despedaçado por uma fera? Ele sabia e cria que as almas dos mortos sobreviviam à morte física do corpo e que estaria em algum lugar.

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