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TJs: Jesus é ou não o Deus Verdadeiro?

Por   /  19 de maio de 2015  /  Sem comentários

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João 17.3 – Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo (Tradução do Novo Mundo).

Um dos versículos citados mais freqüentemente pelas teste­munhas de Jeová que batem à porta é João 17:3. Elas o usam de duas maneiras diferentes:

Primeira, apesar da maioria das traduções apresentarem o grego como “conhecer” a Deus, a versão da Torre de Vigia diz “toman­do conhecimento”. Isto habilita as testemunhas a usarem este versículo ao oferecerem aos ouvintes “um estudo grátis da Bíblia” para receberem “o conhecimento de Deus”. Aqueles que aceitam a oferta são rapidamente desviados da Bíblia para um dos muitos livros publicados pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

Depois disso, as pessoas que estudam com as testemunhas estão “sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhe­cimento da verdade” (II Tim.3:7). O próprio Jesus Cristo revelou que ele é: “o caminho, e a verdade, e a vida”, e que “ninguém vem ao Pai, senão por mim (João 14:6). Os “fatos” que conti­nuam enchendo as mentes das testemunhas nunca suprem a falta de um verdadeiro conhecimento de Jesus, a verdade viva.

Isto se assemelha à situação de um jovem admirador de um famoso astro do cinema que tenha visto todos os seus filmes, lido todos os volumes de seu material biográfico, e decorado suas paredes com retratos de seu astro. Todavia, todo esse conhecimen­to nunca poderá chegar ao tipo de relacionamento desfrutado pelo filho adotivo desse astro, que vive em relação íntima com ele. O cristianismo real envolve a adoção por Deus como seu filho, e realmente o vir a conhecê‑lo (veja Gál. 4:5‑9; Rom. 8:14‑39). O “conhecimento” fornecido pela Torre de Vigia nunca pode se igualar a este.

A segunda forma em que as testemunhas de Jeová usam João 17:3 é para negar a divindade de Cristo. Elas mostram que Jesus chamou o Pai de “o único Deus verdadeiro” e fazem distinção entre “tu, o único Deus verdadeiro” e “aquele que enviaste, Jesus Cristo”. É claro, a relação do Pai, Filho e Espírito Santo dentro da trindade é uma questão que até mesmo os cristãos mais ortodoxos podem ver no máximo “como através de um espelho, obscura­mente”, enquanto nós desejamos ansiosamente estar com Deus e, só então, vê‑lo “face a face” (I Cor. 13:12).

Mas agora podemos ver claro o suficiente para saber que a So­ciedade Torre de Vigia está distorcendo João 17:3.

Se a referência ao Pai como “o único verdadeiro Deus” signi ficasse a exclusão do Filho da divindade, então o mesmo princípio de interpretação se aplicaria a Judas 4, onde Cristo é chamado “nosso único dono e senhor” (Tradução do Novo Mundo, grifo acrescentado). Isto excluiria o Pai do senhorio e da propriedade. As testemunhas falam ainda do Pai como “o Senhor Jeová”, con­tudo Judas 4 chama Jesus de nosso “único” Senhor. E o Espírito Santo é chamado “Senhor” em II Coríntios 3:17. Obviamente, o uso da palavra único não é exclusiva com referência ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Jesus sendo chamado nosso “único” Senhor não exclui o senhorio do Pai e do Espírito Santo, e o Pai sendo chamado “o único” Deus verdadeiro não exclui o Filho e o Espírito Santo da divindade.

Fonte de pesquisa: “As Testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo”, David A. Reed; trad. de Marcelus Virgílius Oliveira e Valéria Oliveira. ‑ 2. ed. Rio de janeiro: JUERP, 1990.

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